17/03/2015 14h43 - Atualizado em 09/11/2016 14h08

Secretário de Segurança apresenta ações de enfrentamento à violência contra a mulher na Ales


O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, André Garcia, palestrou aos deputados estaduais, sobre as ações desenvolvidas para o enfrentamento à violência contra a mulher no Espírito Santo. O encontro aconteceu na tarde desta terça-feira (17), durante a sessão ordinária, no plenário da Assembleia Legislativa”.

Em sua apresentação, o secretário de Segurança detalhou os projetos “Visita Tranquilizadora à Mulheres Vítimas de Violência”, implantado pela Polícia Militar; e “Homem que é Homem”, em andamento pela Polícia Civil. “Estas duas ações são a nossa resposta para reduzir os indicadores de violência no Estado e proteger as mulheres capixabas. Estamos reduzindo os feminicídios e nosso objetivo é retirar o Espírito Santo dos primeiro lugares do ranking nacional”, destacou André Garcia.

Projetos

As “Visitas Tranquilizadoras à Mulheres Vítimas de Violência” são um desdobramento da atuação do Patrulha da Comunidade, onde uma viatura dedicada a um bairro faz visitas aleatórias as mulheres que fizeram registros de violência doméstica em algum Distrito Policial Especializado. Os policiais militares perguntam à vítima se o agressor tem mantido contato e se cometeu novos atos violentos.

No último dia 09, os policiais que atuam no projeto prenderam em Nova Rosa da Penha II, Cariacica, um homem que ameaçou incendiar sua companheira.

O projeto “Homem que é Homem” é a ação da Polícia Civil com o objetivo de acompanhar os homens agressores que foram denunciados nos Distritos Policiais de Atendimento a Mulher. Estes companheiros participam de encontros organizados por uma equipe psicossocial da Polícia Civil, em um primeiro momento, por meio de intimação judicial, mas, depois, a permanência é voluntária. Em cada reunião são apresentadas conceitos para uma cultura de respeito e não-violência.

A primeira reunião ocorreu no dia 10 de março, e contou com a presença de 30 homens. Foram debatidas alternativas não-violentas no âmbito das relações interpessoais, especialmente, as conjugais e familiares. Além disso, foram discutidos o processo de construção de identidades masculinas, as relações de gênero, a desconstrução de ideias sexistas e machistas.


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