Policiais civis concluem investigação sobre a morte do sargento da PM
A equipe da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos
(DFRV) concluiu as investigações relacionadas à morte do sargento da Polícia
Militar, Zózimo Gomes, ocorrida no dia 1º de setembro, no bairro Nova
Itaparica, município de Vila Velha. O sargento foi rendido por dois homens, um
deles armado, quando guardava o carro na garagem de casa. O sargento tentou
reagir, mas foi baleado por um dos suspeitos.
Segundo o adjunto da DFRV, delegado Ricardo
Monteiro de Toledo, os policiais chegaram à conclusão do inquérito
policial por meio de denúncias anônimas e pela análise de imagens e
de dados feita pelas equipes de investigação e pelo serviço de inteligência da
DFRV. “Chegamos a um veículo Honda City, de cor preta, que foi utilizado para
dar apoio aos criminosos no momento do latrocínio. Esse veículo foi roubado no
dia anterior ao crime, em Retiro do Congo, Vila Velha e foi encontrado enquanto
ainda estava em chamas no bairro Village do Sol, em Guarapari, no dia 02 de
setembro. Conforme ficou provado, os três criminosos que praticaram o roubo do
Honda City foram os mesmos que abordaram o policial militar”, explicou.
O
delegado informou que as investigações revelaram que P.J.C., de 19 anos, foi
quem conduziu o veículo enquanto dava cobertura a seus dois comparsas. “Ele foi preso, preventivamente, no dia 11 de setembro. Inicialmente, o
suspeito alegou que só havia dirigido o veículo até o local onde ele foi
queimado. Porém, confrontado com as provas contidas no inquérito, confessou a
participação”, disse.
Além
dele, também participaram do crime H.M.O., de 18 anos, e J.R.S.S., de 24 anos.
Toledo explicou que o primeiro ficou encarregado de revistar a vítima, enquanto
J.R.S.S., que estava portando uma arma de fogo, efetuou os disparos que levaram
o sargento a óbito no local. “Esses dois suspeitos ainda estão foragidos. Já
representamos na Justiça pela decretação da prisão
preventiva dos três suspeitos”, afirmou.
De
acordo com Toledo, os três foram indiciados pelos crimes
de roubo majorado pelo concurso de dois ou mais agentes e pelo emprego de arma
de fogo, dano qualificado e adulteração de sinal identificador de veículo
automotor, no caso do Honda City, e por latrocínio. “As penas dos crimes,
somadas, podem atingir 54 anos de reclusão”, informou.
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