Polícia Civil encerra o sexto ciclo de palestras do projeto ?Homem que é Homem?
Mais um grupo de homens foi beneficiado pelas ações do projeto social da Polícia Civil “Homem que é Homem”. O encerramento do sexto ciclo foi realizado na última terça-feira (01) na Academia de Polícia (Acadepol) e contou com a participação de 11 homens que respondem algum procedimento referente à Lei Maria da Penha.
Todos foram voluntários para dar prosseguimento às reuniões que visam oferecer alternativas não violentas no âmbito das relações interpessoais, especialmente, as conjugais e familiares.
Ao final de cada ciclo, os voluntários que participam do projeto recebem uma certidão que é anexada ao procedimento policial existente. Ainda neste ano será realizado mais um ciclo de palestras, que terá início no dia 16 de novembro na Chefatura de Polícia com a presença de uma delegada para explicar a Lei Maria da Penha.
As outras quatro reuniões acontecem nos dias 23 e 30 de novembro e 07 e 14 de dezembro, todas na Acadepol.
“Homem que é Homem”
Lançado em 2015 e idealizado por psicólogas e assistentes sociais da Polícia Civil, o projeto “Homem que é Homem” foi desenvolvido para reflexão e responsabilização de homens autores de violência doméstica. A ação tem por objetivo contribuir para a redução do índice de reincidência de violência contra a mulher.
Para isso, homens agressores que foram denunciados nos Distritos Policiais de Atendimento à Mulher são convocados a participar de um ciclo de palestras com temas voltados para a desconstrução de ideias sexistas e machistas, a fim de estimular formas pacíficas de lidar com os conflitos.
As reuniões acontecem uma vez por semana e totalizam cinco encontros, incluindo a de apresentação do projeto. Estes homens participam de encontros organizados por uma equipe psicossocial da Polícia Civil. O primeiro encontro acontece por meio de intimação judicial, mas, depois, a permanência e frequência aos outros quatro encontros é voluntária. Em cada reunião são apresentadas conceitos para uma cultura de respeito e não violência.
De acordo com a chefe de Polícia Civil, Gracimeri Gaviorno, no primeiro ano, 56% dos homens envolvidos em ocorrências de violência à mulher se voluntariaram a participar do projeto. “O projeto foi idealizado para que o homem agressor possa refletir sobre a sua responsabilidade na construção de uma sociedade de paz e descobrir outras formas de resolução de conflitos”, afirmou.
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