11/12/2015 14h15 - Atualizado em 09/11/2016 12h09

Palestra sobre inteligência policial reúne representantes da segurança pública em Vitória

 Policiais civis, militares, representantes do 38º BI e membros de outras instituições ligadas à Segurança Pública se reuniram, na tarde dessa quinta-feira (10), no auditório da Chefatura de Polícia, em Vitória, para assistir à palestra “Inteligência Policial: efeitos das distorções no entendimento e na aplicação”, com o agente da Polícia Federal Felipe Scarpelli de Andrade e promovida pela Assessoria de Informações (ASI) e pela Academia de Polícia (Acadepol).

A chefe de Polícia, delegada Gracimeri  Gaviorno, fez a abertura do evento e contou um pouco de sua experiência na implementação do sistema estadual de inteligência. Ela lembrou que em 2001 recebeu um convite da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) para criar o Disque-Denúncia. “Na época, havia apenas a Diretoria de Inteligência da Polícia Militar. Com a criação do Disque-Denúncia começamos a formar a rede estadual de inteligência na Sesp, com grupos de trabalho da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Foi um desafio muito grande, mas foi muito importante. Conseguimos recursos financeiros em Brasília para a implantação do sistema”, lembrou.

Gracimeri Gaviorno também ressaltou o compromisso de dar continuidade ao trabalho de sistematização e efetivação do sistema de inteligência da Polícia Civil. “Quando assumi a Chefia assumi esse compromisso de continuar o trabalho de sistematização do sistema de inteligência da Polícia Civil tornando-o prático e funcional. Para isso, precisamos unir a prática e a metodologia e capacitar os profissionais indicados para a efetivação do sistema”, concluiu.

O titular da ASI, delegado Jeremias dos Santos, explicou como o sistema está sendo implantado na PC. “A fim de alcançar todas as unidades da Polícia Civil, nós criamos sub-unidades de  inteligência em outras delegacias. Ao todo são 21 núcleos coordenados pela ASI. Estamos promovendo a capacitação dos gestores e dos policiais habilitados para acessar os sistema”, afirmou.

Durante a palestra, Felipe Scarpelli, que também é analista de inteligência estratégica, formado pela Escola Superior de Guerra e especialista em Inteligência em Segurança Pública pela Universidade Sul de Santa Catarina, abordou os aspectos históricos do serviço de inteligência e citou alguns episódios que marcaram a atividade ao longo da  história, como a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria.

Além disso, Felipe contou algumas de suas experiências com o serviço e apresentou algumas metodologias e técnicas usadas durante seus trabalhos. “O que vai definir a  atividade de inteligência é o usuário. Por isso, para tornar a atividade em algo interessante tem que deixar o amadorismo de lado. O

 serviço deve ser executado com técnica, metodologia”, ressaltou.

 

 

Outras palestras

Em novembro foi realizada outra palestra sobre inteligência policial. O evento foi na Academia de Polícia (Acadepol)  com o objetivo de aprimorar e uniformizar a atuação dos 21 núcleos de inteligência  a respeito do Sistema de Inteligência da Polícia Civil (Sipoci-ES).

 A palestra foi conduzida pelo chefe da ASI, delegado Jeremias dos Santos e teve como público-alvo os gestores e os policiais civis indicados para atuar nos núcleos que compõem o Sipoci-ES. Participaram 38 policiais civis e 12 gestores das unidades onde os núcleos estão em funcionamento.

A primeira reunião realizada para apresentar e explicar o funcionamento Sipoci-ES foi realizada no dia 28 de outubro, também na Acadepol, e foi, exclusivamente, direcionada aos gestores da Polícia Civil, responsáveis por implantar os núcleos de inteligência em suas unidades.

 

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