Diretoria da PMES realiza capacitação de nivelamento sobre condutas da Patrulha da Família em unidad
A Polícia Militar, por meio da Diretoria de Direitos Humanos e Polícia Comunitária (DDHPC), realizou a “Capacitação de Nivelamento da Patrulha da Família” para os militares do sul do Espírito Santo. O evento foi realizado nesta terça-feira (18), no Salão de Eventos “Luiz Abel Monteiro”, na sede do 9º BPM e contou com a participação de 60 policiais militares entre oficiais e praças.
Abrindo o curso, o comandante do 9º BPM, Tenente-Coronel Alessandro Marin, em nome do Comandante do CPO-S, Coronel Rogério Maciel Barcelos, deu às boas vindas aos militares das diversas regiões do sul do Estado, falando da expectativa do curso para o efetivo que lida diariamente com esse tipo de ocorrência no âmbito da família.
“Sabemos da complexidade das ocorrências que envolvem a família. Somos acionados somente quando o diálogo já não é mais possível entre familiares. Por esse motivo torna-se fundamental saber como conduzir este tipo de ocorrência. É de fundamental importância para a PMES como um todo, que a ação dos policiais militares seja cercada de legalidade, sem perder de vista o aspecto humano envolvido”.
Em seguida, representando o Diretor da DDHPC, Coronel Cristhian Tatagiba Franco, o Tenente-Coronel Giuliano Menegatti falou das diferentes situações que podem envolver uma ocorrência dependendo das pessoas envolvidas, incluindo as questões de gênero. Acrescentou em sua fala questões relacionadas à segurança jurídica a todos os policiais militares que atendem ocorrências dessa natureza. Os cuidados iniciam com uma verbalização adequada podendo desencadear diversos encaminhamentos até a revista pessoal.
Conduzindo a capacitação, o Major Sandro Roberto Campos, também da DDHPC, apresentou a Portaria nº 681-R de 29/09/16 que normatiza a conduta e procedimentos da Patrulha da Família. Frisou os diversos aspectos das ocorrências atendidas pelos militares da patrulha da família, os encaminhamentos que devem ser feitos, o uso das ferramentas legais para as abordagens no âmbito da família, as visitas tranquilizadoras e a necessidade de conhecer a situação que envolve a família atendida para saber fazer o correto atendimento.
Os militares participaram de oficinas teatrais, simulando atendimentos de ocorrências como forma de corrigir procedimentos e otimizar o contato com vítimas e agressores no momento da abordagem.
Atuando no COPOM em Alegre, direcionando as viaturas para atendimento de todo tipo de ocorrência, a Soldado Letícia Vieira Ferraz, que já frequentou o curso sobre Mulheres Vítimas de Violência Doméstica, disse que as informações passadas são exatamente o que ela vive como operadora do COPOM. “Reconheço a necessidade da capacitação dentro do tema para poder discernir, antes de encaminhar a viatura. As informações que recebemos hoje deixa claro que a PMES está no caminho certo, que agimos dentro da legalidade”.