Em processo seletivo, que aconteceu durante toda a última semana, na Escola de Sargentos de Logística do Exército Brasileiro, no Rio de Janeiro, com participação de 118 candidatos de todo país, dois policiais militares do Espirito Santo foram selecionados e estão habilitados para atuar nas Operações de Paz da ONU.

Major Marsuel Botelho Riani e o tenente Osmar Vicente Junior, participaram do processo de seleção, com fases eliminatórias e classificatórias, que teve início na segunda-feira (09) e foi até a última sexta-feira (13), e foram classificados.

Os testes consistiram em provas teóricas e práticas, sendo, inicialmente, o inglês teórico, com entrevista na língua estrangeira também, francês, informática, direção de viaturas 4x4 e tiro policial.

Ao final do processo, os policiais capixabas receberam a boa notícia de que estavam selecionados e habilitados para realizar o estágio preparatório, no Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), que deverá acontecer nos próximos meses.

Para o Major Riani, que atualmente é comandante da 10ª Companhia Independente, essa é uma forma de poder ajudar as pessoas e fazer a diferença. “Embora tenhamos nossas mazelas aqui no nosso país, sabemos que estes lugares onde a ONU atua sofrem com problemas complexos, então essa possibilidade de aliviar um pouquinho essas vidas, ser um grãozinho de areia e fazer a diferença para elas, me deixa feliz. Ainda, é uma forma interessante de ter contato com outras culturas, de aprender algo sobre outros países, em especial, países que sabemos muito pouco sobre eles, como os países da África, por exemplo,” explicou.

Ansioso, o tenente Osmar, do 5ª Batalhão, ressaltou suas expectativas em estar pronto para atuar nas Operações de Paz da ONU, assim que finalizado o estágio preparatório. “Será uma grande honra poder representar o meu país em questões humanitárias de outras nações, compartilhando o conhecimento que adquiri no exercício da profissão, além de representar a Polícia Militar do Espírito Santo como instituição promotora dos Direitos Humanos e da Paz Social. Com a atuação, espero conseguir aperfeiçoar as práticas policiais de aproximação com a comunidade local em que estiver inserido e, dessa forma, dividir também com a população, bem como outros militares, minhas experiências profissionais e pessoais para que juntos possamos nos elevar como seres humanos melhores. A missão certamente será árdua, mas o motivo é nobre,” enfatizou.

Fontes: Major Riani: 98849-1997/ Tenente Osmar: 99890-4187