19/09/2017 12h35

Polícia Civil implanta projeto “Homem que é Homem” a Cachoeiro de Itapemirim

Cachoeiro de Itapemirim é o mais novo município a contar com o Projeto Homem que é Homem”, da Polícia Civil, para o enfrentamento da violência contra a mulher. A solenidade aconteceu na última quinta-feira (14), no Teatro Municipal Rubem Braga, na Avenida Beira Rio. O evento contou com palestra da delegada do Plantão Especializado da Mulher (PEM), Natalia Tenório, sobre Violência Doméstica. A expositora contextualizou o problema, propôs reflexões, apresentou questões contemporâneas e descreveu os avanços e as conquistas das mulheres nas últimas décadas.

Estiveram presentes na solenidade o chefe de Polícia Civil, Guilherme Daré, a assistente social Fernanda Baumer, que representou a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), o vice-prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Jonas Nogueira, o secretário de segurança de Cachoeiro de Itapemirim, Coronel Guedes, o superintendente de Polícia Regional Metropolitana (SPRM), delegado Sérgio Mello, o superintendente de Polícia Regional Sul (SPRS), delegado Faustino Antunes, além de toda a equipe do projeto “Homem que é Homem”.

O chefe da Polícia agradeceu a parceria com a prefeitura de Cachoeiro e destacou a importante decisão da municipalidade em investir em projetos que visam à prevenção da violência doméstica e de gênero. “Mais uma equipe de trabalho do Projeto foi implantado no Estado e parabenizo a todos que tornaram isso possível. O evento demarcou mais uma ação integrada entre Sesp, Polícia Civil, Prefeitura do município e sociedade organizada. Pudemos reafirmar o compromisso de proteção às mulheres capixabas. Acredito que em breve teremos resultados positivos”, disse Guilherme Daré.

Segundo a secretária municipal de Desenvolvimento Social, Márcia Bezerra, a iniciativa reforçará as ações dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), com foco no fortalecimento de vínculos da família.

“Se no Cras já tínhamos um trabalho voltado às mulheres e crianças vítimas de violência e grupos de acompanhamento à prevenção de violações de direitos, o projeto vem para nos oferecer mais um suporte no atendimento aos homens que tenham perpetrado atos de violência contra o público feminino”, explica a secretária.

 

NIEV

Criado em abril de 2015, o Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Elaboração de Ações para o Enfrentamento à Violência (NIEV) tem como objetivo desenvolver projetos, pesquisas e ações segundo a abordagem interdisciplinar à discussão das relações que envolvam violências, visando à prevenção da violência e à redução dos índices de violência contra a mulher.

 

Sob a responsabilidade administrativa da Polícia Civil, o NIEV é composto de psicólogos e assistentes sociais da Polícia Civil alocados nas Delegacias, bem como de profissionais de áreas afins à Polícia Civil, que se reúnem, mensalmente, para emitir relatórios das ações desenvolvidas, elaborar projetos, além de analisar dados estatísticos fornecidos pelos Distritos Policiais de Atendimento à Mulher.

 

“Homem que é Homem”

 

Lançado em 2015 e idealizado por psicólogas e assistentes sociais da Polícia Civil, o projeto “Homem que é Homem” foi desenvolvido com o objetivo de reduzir o índice de reincidência de violência contra a mulher.


Para isso, homens agressores que foram denunciados nos Distritos Policiais de Atendimento à Mulher são convocados a participar de um ciclo de palestras com temas voltados para a desconstrução de ideias sexistas e machistas, a fim de estimular formas pacíficas de lidar com os conflitos.


As reuniões acontecem uma vez por semana e totalizam cinco encontros, incluindo a de apresentação do projeto. Estes homens participam de encontros organizados por uma equipe psicossocial da Polícia Civil. O primeiro encontro acontece por meio de intimação judicial, mas, depois, a permanência nos demais é voluntária. Em cada um são apresentados conceitos para uma cultura de respeito e não violência.


Os temas abordados contemplam relações de gênero, formas pacíficas de lidar com os conflitos, identificação e reflexão a respeito das violências nas relações, bem como aspectos relativos à relação familiar, propondo pensar o espaço subjetivo ocupado na família como um lugar democrático de convivência.

 

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