Policiais civis de Guaçuí, durante operação policial deflagrada na manhã dessa terça-feira (30),  no bairro João Ferraz, efetuaram a prisão de um homem, de 32 anos, suspeito de participação no homicídio ocorrido no dia 22 de janeiro, no bairro Horto Florestal, no mesmo município. Na ação, foram apreendidas armas de fogo, munições, drogas, aparelhos celulares e provas relativas ao caso.

As equipes realizaram diligências no bairro João Ferraz e realizaram cerco em um imóvel. O investigado de 32 anos foi preso. Nas buscas, foram apreendidas 30 buchas de cocaína e uma réplica de fuzil AR 15. Já no segundo andar da residência, foram localizadas uma pistola calibre 380 e 50 munições calibre 9mm, além de R$ 4.150,00 em espécie e outros elementos de prova relativos à investigação do crime de homicídio.

Entenda o caso:

A vítima era um homem conhecido na cidade e região do Caparaó, que foi encontrado morto com sinais de agressões e com marcas de tiros de arma de fogo no corpo no bairro Horto Florestal, no dia 22 de janeiro. Na ocasião, um adolescente chegou a ser apreendido suspeito do crime e que permanece internado no Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (IASES). Ele estava dentro do veículo da vítima e perto da casa dela e, além disso, chegou a fazer um vídeo em que aparecia também uma moto que seria da vítima pegando fogo.

O titular da Delegacia de Guaçuí, Delegado Robson Vieira Lima, informou que a Polícia Civil tomou conhecimento do fato no dia seguinte e iniciou uma investigação sobre o caso, pois havia dúvidas sobre a autoria diante das circunstâncias do crime e se tratar de um adolescente recém-chegado na cidade.

“Instauramos um Inquérito Policial e após um trabalho minucioso de investigação se chegou à autoria do crime, sendo que a Justiça acatou o pedido de prisão temporária e de busca e apreensão” disse o delegado.

O preso foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Cachoeiro de Itapemirim. As investigações seguem e caso alguém tenha interesse em colaborar de forma anônima basta fazer contato pelo Disque-Denúncia 181 da Polícia Civil. O sigilo é garantido.

Texto: Adriana Nascimento Amaral - Policial Civil - Seção de Imprensa e Comunicação Interna (Sicoi).

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