01/12/2016 14h14 - Atualizado em 01/12/2016 15h23

HPM prepara ação interna para lembrar o Dia Mundial de Luta Contra a Aids

Durante a primeira semana de dezembro, o Hospital da Polícia Militar (HPM) vai promover uma ação interna com painéis, panfletagem e ornamentação do corredor dos ambulatórios com laços vermelhos, símbolo de solidariedade e de comprometimento na luta contra a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. A divulgação é com objetivo de incentivar a testagem e a prevenção, e lembrar o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, comemorado nesta quinta-feira (1º).

Inaugurado em 13 de dezembro de 2006, o Serviço de Atendimento Especializado (SAE) em DST/Aids é um serviço ambulatorial de saúde onde são realizadas ações de assistência, prevenção e tratamento para pessoas com Doenças Sexualmente Transmissíveis e vivendo com HIV ou Aids.

O atendimento no SAE DST/Aids do HPM segue o modelo preconizado pelo Ministério da Saúde (MS). O paciente pode ser inserido no programa por procura espontânea ou encaminhado pelos profissionais de saúde da Diretoria de Saúde (DS) ou de outros serviços. O programa acolhe a demanda interna (militares, dependentes e civis) diagnosticados no serviço.

A média de atendimentos no serviço é de aproximadamente 1.200 pessoas por ano, além das atividades de prevenção, como palestras e ações externas.

O SAE é formado por uma equipe multidisciplinar, sendo que oito profissionais atuam diretamente no serviço e contam com o apoio de vários médicos, enfermeiro, psicólogo, farmacêutico e bioquímico, técnicos em farmácia, enfermagem e laboratório. A equipe é coordenada pela infectologista tenente coronel Adriana Marchon Zago.

A parte de prevenção realizada pelo programa é feita por meio de panfletos informativos, orientações, palestras e distribuição de preservativos. Já o tratamento é feito de acordo com o tipo de DST e avaliação médica. O serviço do HPM oferece os medicamentos, que estão padronizados pela Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (Sesa) e pelo Ministério da Saúde. Para receber os medicamentos os pacientes devem estar inscritos no programa e com  exames, receitas e frequência em dia. 

A técnica em enfermagem, sargento Núbia Mara, destaca a importância do serviço que neste ano completa 10 anos de atendimento. “Percebo como é importante existir um acolhimento à pessoa que chega para receber orientação, aconselhamento ou o resultado do seu exame. O sigilo garante que o paciente tenha uma boa participação no seu tratamento”.

A sargento ressalta ainda que “apesar de aparentemente o tratamento da Aids ter evoluído no nosso país, o uso de camisinha em todas as relações sexuais é muito raro e esse ato deve levar cada pessoa a pensar na sua saúde sexual e na do outro. Não importa onde, como ou com quem a pessoa adquiriu o vírus – importa saber que isso aconteceu porque não fez uso do preservativo. Algo que parece tão simples, mas que necessita de uma escolha diária, de uma mudança de cultura. Vivemos numa sociedade que ainda vê o sexo como algo proibido, e isso nos afasta de atitudes de prevenção”.

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