Na tarde desta quarta-feira (29), a Companhia Independente da Polícia Escolar (CIPE), da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), conduziu uma simulação de ataque em um ambiente escolar para encerrar o Curso de Capacitação Escolar para Gestores, voltado para a segurança escolar em situações com agressores ativos.

O objetivo do curso é capacitar gestores escolares para identificar, em um primeiro momento, os indícios de ameaças e agir de forma preventiva ao ataque, além de treinar as ações necessárias em casos em que não foi possível evitar a agressão ativa. A ação é um dos projetos previstos no Plano Estadual de Segurança Escolar, do Governo do Estado.

O curso teve início nessa segunda-feira (27). Os dois primeiros dias foram voltados para as disciplinas teóricas, como Perfil do Estudante Infrator, Protocolos de Ações e Histórico, Perfil e "Modus Operandi" do infrator, além do Método Corra, Esconda-se e Lute. Já esta quarta-feira (29) foi voltada para o treinamento prático de atendimento pré-hospitalar prático e simulação de ataque com tomada de ações que minimizem o alcance do agressor. O curso foi ministrado dentro da escola Alvimar Silva, em Santo Antônio, que está desativada e tem sido usada como área de treinamentos.

Ao todo, 20 gestores de instituições particulares participaram do curso. O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, coronel Alexandre Ramalho, acompanhou a ação no local.

“É um treinamento importante, que está dentro do nosso Plano Estadual de Segurança Escolar. Nosso maior bem está na escola. Nossos filhos e filhas. Fizemos uma simulação com os gestores, mostrando as dificuldades operacionais em uma situação de crise, mas mostrando também o que é um disparo de arma de fogo, como é o estampido, como perceber o problema e o que fazer nessa hora. Treinamento que estamos levando para eles, em um tema que é prioritário para a Sesp”, afirmou Ramalho.

O subsecretário de Estado de Integração Institucional da Sesp, coronel Marcio Celante, que coordena o Plano Estadual de Segurança Escolar, destacou que essa é mais uma ação de uma série de medidas adotadas mediante um tema que é tão difícil, mas o Espírito Santo se mostra pioneiro no País.

“Fomos o primeiro Estado a criar um plano. Estamos tocando todas as ações e essa é mais uma. Muito bom podermos receber gestores interessados em um importante treinamento que pode salvar vidas no futuro”, destacou Celante.

O major Eliandro, comandante da Companhia Independente, ressaltou que é de total importância que pessoas que tenham o poder da decisão nas instituições estejam cercadas de conhecimento de como se dá um evento desse porte, o perfil do potencial agressor, como eles agem e como executam um plano. “Nossa intenção é oferecer a esses gestores a experiência rápida de agir em uma situação de estresse elevado, assim diminuir o número de surpresas durante a ocorrência e, consequentemente, minimizando o resultado final da ação dos infratores”, frisou o comandante.

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