Assistentes sociais da Polícia Civil destacam a importância da atuação deste profissional nas delegacias
Ajudar o outro promovendo o seu bem-estar físico, psicológico e social; defender os direitos humanos e viabilizar o acesso da população a políticas sociais como saúde, educação, previdência social, assistência social e cultura. Esses são alguns dos propósitos do assistente social – cuja a data comemorativa é 15 de maio – em sua carreira. Na Polícia Civil não é diferente.
Integrantes dos quadros da instituição desde abril de 2014, as assistentes sociais da Polícia Civil, Helena Carolina Siqueira de Carvalho e Dryelle de Souza Santos trabalham, respectivamente, na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Vila Velha e de Serra. Elas acolhem, orientam e encaminham para as redes de apoio todas as pessoas que chegam às unidades em busca de ajuda durante um momento tão delicado. Uma missão que exige amor, carinho e muita dedicação.
Formada há 16 anos pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Helena Carolina Siqueira de Carvalho destacou a importância desse profissional nas delegacias. “Ser assistente social e exercer essa profissão me representa. Faz parte de mim e não saberia me definir sem trabalhar como assistente social. Trabalhar na Polícia Civil é um privilégio e tem sido cada dia uma alegria poder exercer a profissão nas delegacias e moldar o trabalho neste espaço que, até o ano de 2014, não havia sido ocupado pelo Serviço Social”, ressaltou.
Mesmo com a vasta experiência profissional antes de ingressar na Polícia Civil – desde atuações no extinto Serviço Sentinela, que atendia a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual; em abrigo para crianças e adolescentes e no Pronto Atendimento da Glória –, a profissional destaca uma experiência vivida recentemente, em razão da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).
“Há 15 dias atendi uma senhora aqui na Deam, fiquei de verificar uma situação para ela e, assim que tivesse uma resposta, retornaria o contato. Alguns dias depois, liguei para ela para dar o retorno que ela esperava e ouvi dela que, infelizmente, ela precisou dos serviços da Polícia. Mesmo assim, ela me disse que estava muito alegre por saber que as mulheres que fossem até a Delegacia poderiam contar com pessoas como eu, pois ela se sentiu muito bem atendida e orientada. Eu fiquei muito feliz em ouvir isso dela, e acredito mesmo que estou aqui para isso”, revelou.
E esse contato com as pessoas e a possibilidade de ajudá-las em momentos delicados da vida é o que faz a assistente social Dryelle de Souza Santos sentir orgulho por atuar na Polícia Civil. “Percebo que há uma carência geral de conhecimento sobre a atuação das polícias e sobre o funcionamento e fluxo de atendimento das delegacias. Portanto, além de acolher, nós viabilizamos ao cidadão o acesso à informação por meio de orientação e encaminhamentos à rede de serviços de atendimentos”, afirmou.
Formada há quase 13 anos também pela Ufes, ela explicou outro papel importante exercido pelas assistentes sociais nas delegacias. “Quando somos solicitadas, nós auxiliamos a autoridade policial, por meio de uma escuta qualificada, no entendimento das múltiplas expressões da questão social no que diz respeito aos aspectos sociais, econômicos, culturais, de saúde, de identificação da rede de apoio familiar e comunitário dos sujeitos atendidos. Isso com o objetivo de elaborar documentos técnicos para compor o processo de investigação, ampliando o olhar sobre uma situação de violência doméstica, que como é sabido, ultrapassa a questão penal e meramente punitiva”, enfatizou.
Antes de integrar os quadros da Polícia Civil, Dryelle foi servidora da Prefeitura Municipal da Serra e atuava como assistente social na Unidade Regional de Saúde de Novo Horizonte, no município. Integrando a Polícia Civil há seis anos, ela falou da importância do atendimento psicossocial nas delegacias, principalmente naquelas que atuam no enfrentamento à violência doméstica e familiar. “Exercer esse papel representa um movimento constante de aprendizado, de identificação de demandas e das possibilidades de atuação, considerando a relativa autonomia para intervenção junto aos indivíduos e seus familiares em situação de diversos tipos de violência”, disse.
Texto: Fernanda Pontes
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