PC prendem integrantes de organização criminosa suspeita de praticar golpes em caixas eletrônicos
A equipe da Divisão de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio (DRCCP), por meio da Delegacia de Roubo a Banco (DRB), finalizou, na última sexta-feira (18), a investigação que resultou na prisão de P.A.B. e I.F.B, ambos de 38 anos, J.F.L.A., de 31 anos, J.R.B.J., de 33 anos, e I.T.L., de 35 anos. Eles são suspeitos de integrar uma organização criminosa oriunda do Estado de São Paulo, responsável por nove ações com uso de frentes falsas de caixas eletrônicos.
Segundo o responsável pela operação, delegado Jordano Bruno, em três meses de investigações, os policiais descobriram que eles atuaram em João Pessoa, Ceará, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e Brasília. “A organização era devidamente estruturada para dar condições operacionais no desenvolvimento das ações criminosas. Eles agiam de forma organizada e cada um dos integrantes tinha uma tarefa”, afirmou.
No Espírito Santo, os crimes ocorreram no período de fevereiro a setembro deste ano, em estabelecimentos comerciais e até em agências bancárias localizadas nos municípios de Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica e Marataízes, segundo informou Jordano Bruno. “Nos caixas eletrônicos, eles instalavam um dispositivo similar à parte da frente do caixa e, assim, capturavam as senhas e os dados magnéticos dos cartões de crédito/débito de clientes. Tudo era enviado para um computador ou smartphone que mantinha esses dados bancários capturados à disposição da organização criminosa, que usava as informações para efetuar compras, transferências de valores e saques. Oito ações foram praticadas nesta modalidade aqui no Estado”, disse.
O delegado informou, também, que essa não era a única estratégia utilizada pelos integrantes dessa organização. “Eles escolhiam uma vítima, muitas vezes pela internet, e se passavam por funcionário da operadora do cartão de crédito e informavam que o cartão de crédito dela havia sido clonado ou que estava com defeito. A vítima era orientada pelo falso funcionário a destruir o cartão cortando ao meio, porém com o alerta de não danificar o chip, pois um funcionário da empresa iria até ela para recolher o cartão. Nesta ligação, o falso funcionário pedia a senha do cartão para fazer o cancelamento e, logo após, um membro da organização ia até a vítima, recolhia o cartão que, posteriormente, era reconstituído e utilizado em compras e retiradas”, explicou.
E durante as investigações, os policiais descobriram uma terceira modalidade de golpe, aplicado pela organização criminosa. “Eles ligavam para as vítimas, sempre utilizando DDD’s de outros Estados, e informavam sobre possíveis premiações (veiculo, bolão, etc.) que a vítima havia ganhado. Porém, para receber o prêmio, ela teria que depositar determinado valor em dinheiro. Com o depósito feito estava finalizado o golpe. No período de três dias, eles chegaram a fazer aproximadamente vinte vítimas no ES”, concluiu o delegado.
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